Aprenda a escolher uma profissão

Escolher qual a profissão a se seguir é um dos maiores dilemas entre os jovens, principalmente na hora de escolher qual o curso universitário que irão cursar. Aqui traremos algumas dicas para você fazer a melhor escolha possível

Escolher a faculdade a ser feita é uma decisão difícil para a maioria dos jovens

Nesse artigo, veremos algumas dicas para os jovens que querem escolher uma profissão.

No Brasil, sabemos que boa parte das profissões só podem ser exercidas com a posse de um diploma universitário.

Claro que existem diversas profissões e ocupações que não demandam nenhum curso universitário. Falamos sobre isso nesse artigo aqui.

Mas, no restante dos casos, a boa escolha de uma profissão está muitas vezes ligada a escolher bem o curso universitário que você irá cursar.  

E a maioria dos que precisam fazer essa escolha são jovens que acabaram de sair da adolescência, que ainda não têm uma noção muito clara de si próprios nem tampouco do mercado em que irão trabalhar.  

Uma profissão para a vida toda

Vamos falar um pouco sobre essa questão de escolher a profissão, de escolher, de certa forma, como será a sua vida.

No momento em que você escolhe uma profissão, você está abraçando aquilo que você vai fazer por um período muito longo na sua vida.

Claro que não é necessário que seja a vida toda. Nós sempre podemos mudar, podemos trocar de profissão, mudar o rumo, ainda que estejamos no meio do caminho.

Podemos também acrescentar novas profissões complementares ao que nós estamos fazendo.

Mas, de todo modo, é sempre um rumo para a vida. A profissão, o nosso trabalho, é uma parcela muito grande do tempo ocupado em nossa vida, no nosso dia a dia.

Então iremos falar das pessoas que têm essa dificuldade de identificar aquilo que elas irão fazer, aquilo a que elas irão se dedicar.

Porque o segredo é que você tenha felicidade nisso, já que você irá colocar tanto tempo da sua vida, já que você vai investir tanto. Seja na formação, seja depois, na execução, é importante que as pessoas se sintam bem com isso, que isso traga felicidade a suas vidas.

A escolha de uma profissão sempre envolve muitos critérios. Envolve o curso que você vai escolher, envolve também o tempo que esse curso terá na sua vida. Lembre-se de que há cursos que são realizados em período integral.

Sabemos que existem muitas pessoas que não podem se dedicar integralmente à formação, porque elas precisam também trabalhar, ou nos casos das donas de casa, que precisam cuidar dos seus filhos.

Nem sempre é fácil. Para dizer a verdade, é quase sempre difícil. E isso não é ruim, pois as conquistas conseguidas com muito esforço são quase sempre recompensadoras.

A influência dos parentes

São muitos os fatores que levam um jovem a escolher uma determinada faculdade. Muitos vão atrás dos conselhos dos pais, sem, muitas vezes, levar em conta suas próprias atribuições.

Os pais tomam como exemplo parentes na família que galgaram determinada profissão e foram bem-sucedidos. Muitas vezes tomam esses casos como referência, mas não consideram as próprias qualidades dos filhos.

Com medo de desagradar e, de certa forma, sendo levado pela maré, o jovem termina por optar pela profissão sugerida pelos pais.

Muitos são os casos de desistência depois de anos de frustrações, o que ocorre num momento em que a pessoa já se conhece um pouco mais e já possui alguma maturidade e até mesmo coragem para sair da comodidade de já estar numa universidade (ou até mesmo num trabalho) e começar do zero novamente.

Neste caso, é interessante uma mudança de atitude, tanto por parte do jovem quanto por parte dos pais e parentes em geral. No caso destes últimos, é necessário que apoiem o filho e o orientem sempre, sem, contudo, forçar a barra.

Devem passar a eles sua larga experiência, mostrando como as habilidades do jovem se adequam a esta ou àquela profissão específica, mas deixando claro que a escolha caberá unicamente a ele.

Quanto ao jovem, ele deve sempre se lembrar que o que está em jogo é sua vida e seu futuro, não a vida e futuro dos outros.

Claro que tudo isso deverá ocorrer na base do diálogo, nunca com confronto.

Com o tempo, eles sentirão sua segurança e serão os primeiros a apoiá-lo em sua empreitada, mesmo não sendo o que eles teriam pensando no início.

O mercado de trabalho e os salários

O mercado de trabalho também é um fator determinante para a escolha da profissão

Em outros casos, encontramos aqueles jovens que optam por cursar uma universidade num curso de que não gostam, mas o escolhem apenas pelo fato de ser um curso que está na moda, ou uma profissão em que, aparentemente, as pessoas estão ganhando bastante dinheiro.

Trata-se de outro erro. Isso porque as condições que levam uma pessoa a ser bem remunerada e obter sucesso na carreira são muito relativas.

Numa mesma profissão, encontramos pessoas muito bem remuneradas e outras, ganhando um salário de valor muito próximo a profissões que não requerem anos de estudo em uma universidade.

Se tomarmos como exemplo uma profissão que, tradicionalmente, remunera muito bem, a profissão de médico, podemos encontrar esse tipo de disparidade.

Há casos de médicos que conseguem desempenhar sua função de modo que passam a conseguir uma procura cada vez maior por seus serviços, muitas vezes dispensando a associação a qualquer plano de saúde, o que possibilita que eles pratiquem seus próprios preços.

Com uma procura maior, eles cobram uma taxa de consulta mais elevada, de modo que possam ganhar muito bem atendendo a uma menor quantidade de pessoas, passando a se dedicar com mais afinco a cada uma delas.

Por outro lado, há os casos de médicos que necessitam atender a um número muito elevado de pacientes para conseguir ter uma renda razoável, pelo fato de estarem associados a determinados planos de saúde que não pagam muito bem por consulta.

Pesquisar em sites de médias de salários pagos àquele profissional e, se possível, conversar pessoalmente com os profissionais, perguntando o que eles fizeram para chegar ao ponto em que chegaram.

Fazendo as escolhas certas

Um outro fator que leva muitas pessoas a escolher uma determinada profissão é a facilidade de acesso a ela, por meio do vestibular.

Quem nunca viu jovens escolherem um curso na universidade simplesmente por serem pouco concorridos?

Claro que há casos em que há um casamento perfeito, em que o candidato realmente se identifica com a profissão que escolheu apenas pelo medo da concorrência.

Mas, na maioria das ocasiões, surge a frustração, quando o jovem cursa a faculdade sem possuir a menor empatia pela profissão.

Essa é mais uma das situações em que a pessoa abandona o curso e tem que recomeçar mais uma vez do zero.

Aí, para quem queria economizar trabalho, nesse caso, precisando estudar menos devido à facilidade de entrar na universidade, agora deverá trabalhar em dobro, tendo que estudar novamente para entrar naquele curso de que ele realmente gostaria, mas do qual desistiu por temer a concorrência.

Nem sempre mudar de profissão é algo negativo. Há uma matéria na revista Exame que lista 10 casos de pessoas que mudaram radicalmente de profissão e hoje são bem-sucedidas.

Neste e em outros casos, a solução é apenas uma: escolher aquela de que você mais gosta.

Simples assim? Escolher a profissão de que eu mais gosto, com a qual eu mais me identifico?

É isso mesmo. Simples assim.

É claro que existem diversos fatores que estão ligados a essa conclusão. Vamos então falar um pouco sobre isso.

Fazendo aquilo de que você mais gosta

Vamos fazer uma comparação simples: quando você gosta de uma pessoa, o que você faz? Você procura meios de agradá-la, procura conhecê-la um pouco mais, saber das coisas de que ela gosta.

Você se esforça no sentido de criar meios de mostrar que você é a opção certa para ela.

De certa forma, você trabalha incessantemente para isso. E esse trabalho não é algo cansativo para você.

Agora imagine como seria ter esse mesmo “trabalho” para conquistar alguém de quem você não gosta, com a qual você, no máximo, simpatiza. Seria péssimo, não é?

Pois bem. É exatamente isso que acontece quando você investe em uma profissão com a qual você não se identifica.

Quando você gosta daquilo que faz, ou pretende fazer, aquilo para você deixa de parecer um trabalho (trabalho em seu sentido de algo cansativo e chato).

Nessa profissão que você pretende, você busca conhecer cada vez mais, estudar cada vez mais.

E o aprendizado, quando se trata de conhecer alguma coisa sobre a qual você nutre uma curiosidade genuína, torna-se algo sempre prazeroso.

É a mesma diferença que existe entre estudar, na escola, aquela matéria que você detesta e aquela que você adora.

Quando você não gosta, o estudo parece se arrastar, as horas passam bem mais devagar.

Já quando estuda aquela matéria de que você gosta, parece mais uma distração, um lazer, do que de um trabalho. Aí você pode perguntar: de que adianta eu fazer algo de que gosto, se o mercado de trabalho nessa profissão não é lá essas coisas? Se a média de salário não é lá muito boa?

A lei da oferta e procura

Em primeiro lugar, o mercado de trabalho é constituído de diversas oportunidades.

Você deve olhar as ofertas de trabalho com outros olhos: se existe uma vaga de emprego, significa que existe ali uma necessidade do mercado. Ninguém abre uma vaga de trabalho por caridade, não é mesmo?

Pois bem, de um lado está a empresa com uma necessidade de mão de obra para ajudá-la em determinada tarefa. De outro, está você, precisando de um emprego.

Para ocupar essa vaga, você deve provar a seu potencial empregador que você é capaz de cumprir aquelas tarefas.

E que é capaz de cumpri-las melhor do que aqueles que também se candidataram a essa mesma vaga. Você deve, de certa forma, ‘vender o seu peixe’.

É, no final das contas, um processo de venda. Só que, neste caso, você está vendendo sua mão de obra.

E esta mão de obra deve ser qualificada, deve ter qualidades superiores às qualidades dos seus concorrentes.

Um vendedor, por melhor que seja, por mais convincente que ele pareça ao vender seus produtos para o cliente, ele não pode fazer milagre se seu produto for de péssima qualidade.

Caso seja ruim mesmo, ainda que ele consiga uma venda, o cliente ficará insatisfeito. E essa insatisfação irá prejudicar futuras vendas, gerando uma má reputação em tal vendedor.

O mesmo se aplica a você: se você está vendendo sua mão de obra, ela deve ser realmente bem qualificada, de qualidade. Senão, ainda que você consiga a vaga através de uma boa lábia, a execução insatisfatória de seu trabalho irá gerar uma má fama sobre a sua pessoa, de modo que, nos próximos trabalhos, fique mais difícil para você galgar outros cargos e até subir na carreira.

Investindo em seu preparo

Investir no seu preparo é essencial para ser bem-sucedido em qualquer profissão

Então, nesse caso, a ordem é investir em seu preparo, investir em seu aprendizado. E isso não está limitado apenas a tirar boas notas na universidade. Isso é o mínimo.

Na verdade, você deve estar sempre sedento de novas informações sobre sua profissão. Estude, leia livros, converse com profissionais mais experientes, faça cursos.

Aprenda o máximo que puder. E, sempre que for possível, exercite-se. Quanto mais você se exercita, se prepara, mais você caminha rumo à excelência.

Pesquise sobre o mercado de trabalho na região que mora, ou em regiões próximas. O bom profissional é aquele que cria suas próprias oportunidades.

Se o mercado de trabalho, em sua região, não é promissor, cogite a possibilidade de tentar em outros lugares com melhores oportunidades.

Não pode se mudar? Experimente realizar seu trabalho por meio da internet. A rede mundial é um terreno fértil para possibilidades mais vastas possíveis. Claro que nem todas as profissões apresentam essa disponibilidade. Mas, quase sempre, existe uma forma de criar novos meios de agir naquele campo.

Criando a sua profissão

O filósofo espanhol Ortega y Gasset costumava dizer que um gênio é aquele que é capaz de inventar sua própria profissão. Você pode não ser um gênio nem ser capaz de criar sua profissão, mas você pode criar oportunidades.

A escolha de uma profissão requer uma análise detalhada de todos os prós e contras. Requer um estudo aprofundado de como se deverá agir para atingir os objetivos.

Já se foi o tempo em que havia a mentalidade de que bastava cursar uma universidade e isto, por si só, já era suficiente para estar encaminhado na carreira e no mercado de trabalho.

O estudante deve ir além daquilo que se ensina num curso. Deve sempre investir em si mesmo. Pois este é o tipo de investimento que jamais se perde, mas sim acumula-se ao longo do tempo, de modo a se construir uma carreira brilhante.

À medida em que se acumula conhecimento e experiência, você passará a ser único. E chegará um tempo em que, ao invés de correr atrás de vagas de emprego, as próprias empresas irão procurá-lo, porque você se torna único naquilo que faz.

Nesse ponto, aplica-se a lei da oferta e procura de que falamos acima: se a procura é muito grande por algo, esse algo se torna mais caro, nesse caso, o seu serviço.

Aqui, pouco irá importar se a sua profissão possui um mercado de trabalho restrito e que paga pouco, porque você terá aberto seus próprios caminhos.

Portanto, independe se o mercado de trabalho, ou se o salário pago na sua profissão escolhida, sejam atraentes ou não. O que vai importar de verdade é se aquilo que você escolher tem a ver realmente com você.

Conclusão

Se o que você faz, faz com paixão. O restante surgirá com esforço, perseverança e estudo.

Esperamos que esse artigo tenha ajudado você a trilhar seus caminhos da melhor forma possível, principalmente para você que está iniciando sua jornada para entrar na universidade.

Caso você esteja se preparando para o ENEM e precise de ajuda para se sair bem nas provas, sugerimos um curso que ajudará você a obter um excelente desempenho. Para acessar o curso, clique aqui.

Além disso, é necessário também o uso de determinadas ferramentas, como planilhas de controle para o estudo. Se você quiser conhecer esse tipo de ferramenta, você pode acessá-la aqui.

Mas pode ser também que seu interesse seja por concurso público. Nesse caso, você pode se interessar por um treinamento que traz um método de estudo para concursos públicos. Você pode acessá-lo clicando aqui.

Aproveite também para conhecer outras profissões que ganham bem, que não precisam de faculdade nesse artigo. Neste outro artigo, mostramos algumas profissões em alta, mesmo em momentos de crise.

Sucesso e até o próximo artigo.

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